quinta-feira, 26 de novembro de 2009

REFLEXÃO DO TEXTO ( A SOCIEDADE EM REDE)

ARGUMENTOS PÓS GRADUAÇÃO
DARLAN RODIGUES FIGUEIREDO DE JESUS
CURSO: GESTÃO PUBLICA
TURMA 04
PROFESSOR: HAMILTON CORPETINO



REFLEXÃO DO TEXTO ( A SOCIEDADE EM REDE)


Foi possível observar no texto o grande conteúdo histórico no desenrolar dos fatos, fatos esses que contribuíram direta ou indiretamente para constituição dessa rede que podemos chamar de sociedade, que a meu ver é em sua maior parte é capitalista, ou seja, com o pensamento em maximizar, maximizar, maximizar e só depois o bem estar.

Os avanços tecnológicos são as principais causas da demanda desse estilo de vida imposto pelo capitalismo, governo e grandes investidores que nos impulsionam e inprimem ao consumo não exagerado mais necessário, como por exemplo a derrubada de produtos como o celular para os “MPTUDO”que compacta uma gama, um mix de eventos em um único aparelho, somos seduzidos pela mídia ao consumo por todos os lados e meios de comunicação em uma enorme velocidade possibilitada pelos avanços tecnológicos.

Acredito que hoje ou há algum tempo somos escravos cibernéticos, totalmente dependentes das novas tecnologias que quando utilizada e desenvolvida para o bem só vem a trazer benefícios para a sociedade como, por exemplo, a descoberta para cura de doenças e renovação da vida, o problema está quando esse avanço tecnológico é usado ao inverso do que consideramos progresso tecnológico.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Educação e valorização para a polícia: mais segurança para quem precisa Juliana Barroso *

Uma reforma quase silenciosa está ocorrendo em nossas instituições de Segurança Pública. Assim como as empresas, o Estado determinou que investir e valorizar o capital humano das instituições poderá fazer a diferença no enfrentamento à criminalidade.
Com mais preparo e motivação, os profissionais de segurança pública (policiais civis e militares, bombeiros, guardas municipais, agentes penitenciários e peritos) poderão se adequar às novas demandas da sociedade na área.
Incentivada pelo Governo Federal, que destina cerca de 60% dos recursos da segurança em ações de valorização e educação profissional, a mudança traz um novo modelo de fazer segurança pública comprometido com os direitos humanos e fundamentado no saber acumulado e nos avanços científicos.
Foram aplicados mais de R$ 185 milhões, nos últimos três anos, em cursos presenciais e à distância e de especialização que ajudarão a mudar a cultura policial.
Os currículos das Academias, que já não comportam mais a truculência, o senso ordinário e o improviso, estão passando por um processo de revisão e avaliação.
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, orienta as Academias por meio da Matriz Curricular Nacional, para que elas realizem o mapeamento das competências necessárias para atuação do policial para a construção de uma nova postura do profissional pautada na ética, na técnica e na legalidade.
Essa postura deve ser trabalhada tanto na formação como nos processos de aprendizagem continuada. A formação é o foco, mas a atualização, o aperfeiçoamento e a especialização deverão propiciar também um profissional reflexivo que pense antes de agir, que compreenda que a sua ação tem impactos na vida de outras pessoas e na sua própria vida.
Além de investir em projetos de educação continuada, na modernização das Academias de Polícia mediante a transferência de recursos, também implementou a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública - Renasesp, um projeto que propõe um processo de educação continuada, permanente, democrática e gratuita, a partir da parceria com Instituições de Ensino Superior e a promoção de Ciclos de Cursos a Distância (EAD).
Antes da EAD, era comum encontrar policiais que passaram pouco tempo na Academia e, outros, que há mais de 10 anos não participavam de capacitações. Logo no primeiro ciclo de cursos, mais de 30 mil profissionais participaram.
Com a criação do Bolsa Formação, que garante auxílio de R$ 400 para quem participar dos cursos, o último ciclo de aula teve 180 mil inscrições – encerradas num único dia.
Desde sua implementação em 2005, a Renaesp já disponibilizou 459 mil vagas para profissionais da área em todo o país. Isso significa que quase todo o contingente de 559 mil policiais e bombeiros já participou de pelo menos um curso de ensino á distância ou de especialização
A especialização envolve 66 Instituições de Ensino Superior (IES) com oferta de 82 cursos nas 26 Unidades da Federação. O conteúdo programático além de referendar a Matriz Curricular Nacional está pautado na andragogia e nos princípios dos Direitos Humanos.
A parceria com as IES contribui para a produção cientifica, a fomentação de novos núcleos de pesquisa e a abertura do diálogo entre dois mundos distantes – as Instituições de Ensino Superior e as Academias de Polícia.
Além disso, a Rede dispõem de uma ferramenta para democratizar e socializar o ensino policial - os cursos à distância. A cada 4 meses, a SENASP disponibiliza uma prateleira de 54 cursos que trazem conteúdos que abordam desde Polícia Comunitária à Investigação Criminal.
A partir de uma gestão compartilhada, foi possível institucionalizar grades mistas nas Academias de Polícia, promover o diálogo com a base e incluir todos os segmentos da área. Esse modelo despertou o interesse de incluir países que querem replicar essa tecnologia.
Agora, o desafio é conseguir o reconhecimento do curso de graduação em segurança pública, já que recente pesquisa revelou que 66,9% dos Policiais Civis, 87,2% dos Policiais Militares e 83,4% dos Bombeiros Militares não possuem curso superior. A iniciativa vai ajudar na especialização e oferecer uma alternativa para o profissional se aprofundar na sua área de atuação.
Trata-se de um processo de mudança de cultura que não é sentida, percebida a curto prazo, mas que com certeza mudará o cenário do país, assegurando um novo modelo de fazer segurança pública.
*Juliana Barroso, socióloga, formada na Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas. Trabalha desde 2001 com profissionais de segurança pública e atualmente é diretora de Ensino do Ministério da Justiça

terça-feira, 10 de novembro de 2009

SOU APTO OU NÃO?

Fui submetido a uma avaliação psicológica nesse domingo 08 de novembro, parte de um processo seletivo que participo com o objetivo de tomar posse em uma secretaria publica do meu estado. Uma avaliação psicológica de 04 horas. Uma verdadeira tortura. A prova foi composta de 04 atividades, uma redação com um sugestivo tema “Quem sou eu”, só não se conhece ou se conhecendo pouco ou muito pouco não saberia escrever um mínimo de 15 linhas falando sobre você mesmo, seus gostos, família, amizade, trabalho, estudo, orientação sexual, ou seja, de tudo que esta ao seu redor ou escolher uma dessas orientações e descrever que mesmo assim daria linhas de sobra.

A questão é, me avaliar psicologicamente através de uma redação com o tema “Quem sou eu” dá prá você treinar esse tema uma semana, e em cada dia ser um Eu diferente. Segunda serei um Eu alegre, que adora os amigos, curte praia de montão etc, e na terça ser um cara mal humorado, pacato que prefere a solidão e a companhia de um livro trancafiado no meu quarto.

São esses tipos de avaliação que muito me preocupa e esta até me despertando um enorme interesse em ter o titulo de Psicólogo, ter o poder de julgar e classificar ou seguir e distinguir padrões que enquadram a mente do individuo em um determinado grupo considerado “desequilibrado”, “incapaz”, “lelé da cuca” ou uma pessoa de dupla personalidade aí já doente né.

Eu sei o que eu quero e o que é bom para mim e tenho a capacidade de adaptar-me e me comportar de acordo com o ambiente, com a necessidade do momento, posso ser bastante constante ou inconstante, bom ou mal como qualquer outra pessoa mas a outra qualquer que não é, sabe quem ela é ou quem eu sou.

DARLAN FIGUEIREDO

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Atendimento Público.

Observe como caminha a sociedade. O mais fácil é o mais necessário. Senso de companheirismo, preocupação com o próximo, estar atento as necessidades do próximo são comportamentos que se tornaram descartáveis para esse novo conceito de sociedade.

Os bens e serviços oferecidos pela sociedade que você acredita ter direito que só são conquistados com muita luta e paciência ou você burla, ou você conhece alguém para realizar o seu serviço solicitado, burlando também, é o cumulo, mas esse segundo tem um gosto melhor.

Veja que satisfatório, uma fila em um hospital público que começou a ser formada às 04:00 am, com atendimento previsto para às 07:00 am que no Brasil significa 09:00 am e um esperto que dorme até às 08:00 am, mas conhece um funcionário que seja parte do “sistema” é atendido primeiro que todos, claro o atendimento começa às 09:00 am e ele chegou às 08:00 am está dentro do horário previsto para o atendimento.

E de quem é a culpa? Quem é o esperto? E você é esperto também?

A necessidade de ser mais esperto deixou de ser casual para ser presencial, ou melhor, incondicional. A sociedade que já deixou de acreditar no honesto que é enxergado como um “ser” desconfiado um lobo na pele de carneiro.

Mas a necessidade te obriga a passar por todos esses problemas e ai de você que perca seu belo sorriso e rebolado. Seu bom dia não serve mais, claro quando chegar no guinche para ser atendido já passa das 12:00 pm, o atendente com fome já nem olha na sua cara.

Pronto você consegue marcar a consulta, ao entrar no consultório sua receita ta quase pronta, para ganhar tempo um aviso na porta Captropil, AS e anti depressivos esses já estão esgotados, então escolha uma patologia que o Doutor ainda tenha remédio, e começa a consulta.

-o que você tem meu jovem?
- sinto dores no corpo
- isso e stress

Atestado de 02 dias, uma cartela de Dipirona e resolvido o problema para o médico porque as dores continuaram em você e ele precisa dar conta do resto da fila, ou você esqueceu da fila?

Na saída do consultório pergunto a um funcionário onde ficava o banheiro? E o mesmo me respondeu que acredita ser para lá, é seu local de trabalho e o mesmo não tem certeza da localização do banheiro.

Vêm à tona assuntos como ética profissional educação, formação profissional e pessoal, perfil, apoio dos gestores e colaboradores com seus funcionários deixando muitas perguntas no ar, mas, sem nenhuma resposta.

Esse é o quadro do atendimento nos hospitais públicos em Salvador – BA é necessário um acompanhamento mais enérgico dos gestores, os funcionários se prendem a estabilidade para desestabilizar o sistema.

DARLAN FIGUEIREDO.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O método sem a logia.

Esse texto busca apresentar experiências vividas no curso de metodologia do trabalho cientifico em uma instituição de ensino privada na cidade de Salvador, que oferecia uma boa estrutura ou vendia uma boa estrutura para graduandos em diversos cursos.

Tive o primeiro contato com o curso de Metodologia no 1º semestre do curso. Eram aulas semanais, sempre as segundas-feiras, que tinha por objetivo nos apresentar as estruturas do trabalho acadêmico, a construção de resenhas, resumos, artigos, nos encheram de apostilas com exemplos confusos, com pouca explanação em sala de aula tornava-se mais confuso ainda, ou melhor, eram apostilas gregas.

Melhor ficou quando professor revelou que o curso não tinha avaliação para nota e que já estavam todos passados, então o que aconteceu?
Segunda-feira era sinônimo de feriado na faculdade, se não vai ter nota, não preciso estudar, quanto mais ir lá.

No segundo contato que foi no 7º semestre, tinha como referência a construção to trabalho de conclusão de curso, nosso famoso TCC. Despejaram um caminhão de normas e regras e exigiram um tema de imediato para dar-mos inicio aos nossos trabalhos de pesquisa. Novamente com uma carga horária de uma aula por semana, a turma foi dividida em grupos a serem acompanhados por professores distintos e também instintos, já que houve grupo sem professor orientador de TCC por quase metade do semestre.

Escolhido o tema parti arduamente para o campo de pesquisa, e na faculdade biblioteca lotada, sala de informática nem se fala então me restava por orientação da turma a “igreja” um bar bem próximo a faculdade assim apelidado carinhosamente por nossa turma, pois era onde nos reunia-mos para lamentar-mos nossas decepções ou comemorar nossas vitorias após avaliações. Deveria chamar-se de acordo com a nossa cultura bar do Caboclo, mas tudo bem.

Buscava obras que tratavam do meu tema e somente. O meu tema foi Endocomunicação como uma ferramenta motivacional. Tive dificuldades, pois as obras focavam em sua maioria a endocomunicação para resolução de conflitos e interação grupal com o intuito final da boa produção para a empresa.

Quinze livros lidos, “lidos” somente os capítulos que tratavam do meu tema, assim fui orientado, internet, intranet, palestras, filmes, vídeos todos devidamente referenciados, mas segundo orientador não eram suficientes.

- Preciso ler mais, pergunto?
- Não, responde o orientador. Seu trabalho esta quase pronto. Vá à biblioteca e referencie mais quatro autores.

Fui à biblioteca escolhi quatro livros que tratavam sobre meu curso e pronto, os referenciei no meu trabalho e agora tenho 20 livros referenciados no meu trabalho, agora sim trata-se de uma “monografia”.

Considerei minha pesquisa satisfatória 69 páginas, discorrendo sobre comunicação com foco na comunicação interna e motivação. cheguei a conclusões aprendi bastante, recorri a livros de Psicologia para compreender meu colega mau humorado no trabalho e ao meu chefe insatisfeito.

Apresentei meu trabalho a professores, todos gostaram um até disse que com melhoras deveria ser publicado, nossa! nem sei onde meu ego foi parar naquele momento. Já meu orientador disse ótimo trabalho, mas onde estão as citações as presentes não são suficientes.

Há! benditas citações” você precisa de citações para dar poder cientifico a sua pesquisa” relatou meu orientador.

Um programa de uma rádio em Salvador tem um chamado sarcástico com um dos apresentadores que é assim.

- Quem é fulano?????????????

Assim me senti quem sou eu para expressar minha opinião mesmo após pesquisas, eu não inventei nada não! Foram pesquisas.

Hoje estou bastante preocupado em logo virar referência para ter poder na escrita e ser fonte de pesquisa.

DARLAN FIGUEIREDO.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A Profissionalização da Administração Pública

BREVE HISTÓRICO
No Brasil, a maioria dos cargos de confiança e de direção na Administração Pública são de
livre nomeação. Tal sistemática possui fundamentos históricos e culturais calcados no legado
colonial de organização e funcionamento do Estado, que impôs fortes traços cartoriais,
patrimonialistas e clientelistas ao serviço público nacional.
Até poucos anos, o acesso ao serviço público era, majoritariamente, feito por intermédio de
arranjos políticos ou administrativos que, posteriormente, eram transformados em cargos
definitivos, sem haver uma preocupação maior com a profissionalização, a produtividade e a
eficiência do setor público.
Ainda hoje, o sistema de cargos de confiança no Brasil é utilizado como forma deacomodação de interesses políticos, sendo que as várias tentativas de implantação de um setor
público profissionalizado, baseado no mérito são consideradas “tardias e inconclusas”,
conforme Pacheco (2002).
Segue, um breve relato cronológico dos principais momentos do processo de
profissionalização do serviço público no Brasil.
Em 1938, durante o Estado Novo, Getúlio Vargas criou o Departamento de Administração do
Serviço Público (DASP), órgão previsto pela Constituição de 1937 e diretamente subordinado
à Presidência da República, com o objetivo de “aprofundar a reforma administrativa destinada
a organizar e a racionalizar o serviço público no país”.
A partir dos esforços do DASP, aprofundou-se a implantação de uma burocracia com
características “weberianas” (ou seja, no conceito do poder racional-legal, baseado no caráter
legal das normas e regulamentos; no caráter formal das comunicações; no caráter racional e
na divisão do trabalho; em rotinas, normas e procedimentos padronizados; na competência
técnica e meritocrática; na especialização da administração, que é separada da propriedade; na
completa previsibilidade do funcionamento da organização; na profissionalização dos
servidores e/ou empregados; na idéia de carreira estruturada; na hierarquia funcional ou de
autoridade; e no “universalismo de procedimentos”), mas que, como resultado do
enfrentamento com os interesses clientelistas e patrimonialistas, deu origem a um “duplo
padrão” de competências e remunerações, que perdura até os dias de hoje, entre os altos
escalões e os níveis médio e inferior.
Durante os anos 1950, com o projeto desenvolvimentista (do segundo governo Vargas e do
governo Juscelino Kubitschek) e o surgimento das grandes empresas estatais, o duplo padrão
foi mantido, mas houve uma elevação no desempenho e da profissionalização do serviço
público.
Nos anos 1960, com a ditadura militar e com uma agenda internacional baseada na
tecnoburocracia e no fortalecimento das áreas financeira e econômica, o Estado ampliou a
administração indireta e a profissionalização do setor público, implementando uma Reforma
Administrativa em 1967, de modo a conter a hipertrofia do aparelho do Estado, mas sem
grandes sucessos.
Com a Constituição de 1988, há um retorno do clientelismo, basicamente, pela transformação
de diversas formas de emprego público em serviço público estatutário.
Porém, no início dos anos 1990 (durante o governo Collor), houve um processo explícito de
“desorganização” do serviço público e de “institucionalização” da corrupção, calcados em um
discurso de “modernização e de combate aos marajás” (servidores públicos com altos
salários).
Em 1995, quando Bresser Pereira apresentou o “Plano Diretor da Reforma do Aparelho do
Estado”, surge uma agenda nacional de discussões sobre o papel do Estado, as políticas de
gestão pública e a modernização e a profissionalização da Administração Pública.
De lá para cá, verifica-se um processo de busca pelo incremento gradual do nível de
profissionalização do serviço público, seja pela criação de novas carreiras, seja pela realização
de concursos públicos de forma periódica, seja pelo fortalecimento das escolas públicas, seja
pela aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja pela criação da Comissão de Ética
Pública e da elaboração do Código de Conduta da Alta Administração Federal.
NOVA CONCEITUAÇÃO
Conforme Gaetani (2007)5, a nova conceituação do problema da profissionalização do serviço
público tem adotado uma abordagem do tipo “contingencial”, com a utilização de soluções
que possam contemplar de forma equilibrada: a) quadros de carreira; b) contratos provisórios;
c) cargos de confiança; d) contratos especiais (Reino Unido); e) cooperativas de mão-de-obra;
f) fundações universitárias; e g) organismos internacionais (1995-2002).
Nessa abordagem, a eficácia da administração governamental está associada a um conjunto de
opções que estão à disposição do gestor público, de modo a serem empregadas conforme a
adequação, a oportunidade, os prazos, as estratégias e os recursos existentes; sendo que cada
alternativa apresenta características específicas – vantagens e desvantagens – que devem ser
avaliadas e utilizadas conforme a situação-problema requisitar.
Para Farias e Gaetani (2002), também há um consenso de que, atualmente, as principais
formas de atuação da Administração Pública de modo a alcançar uma maior
profissionalização dos servidores públicos incluem:
“a) a institucionalização do princípio do mérito nas políticas de
recrutamento, seleção e promoção de funcionários;
b) o gerenciamento informado da força de trabalho do setor
público bem como de suas necessidades de alocação e
dimensionamento;
c) a gestão integrada dos aspectos organizacionais, financeiros e
de pessoal envolvidos na implementação de uma política de
recursos humanos;
d) a realização de investimentos sistemáticos e em larga escala em
recursos humanos através da promoção de programas de
capacitação orientados para dirigentes, quadros de carreira e
empregados públicos em geral; e
e) a adoção generalizada de mecanismos de avaliação de
desempenho vinculando remuneração diferenciada a resultados
satisfatórios.”
Conforme Farias e Gaetani (ibidem), a realização periódica de concursos para o ingresso no
setor público deve ser acompanhada da formulação de “uma política integrada e abrangente
de Recursos Humanos, de forma a conferir maior organicidade e coesão à Administração
Pública Federal”.
Sendo que essa integração das políticas de recursos humanos às demais políticas públicas
deve ser realizada de modo a contemplar, de forma articulada, três dimensões: a) do
dimensionamento e especificação da força de trabalho; b) das estruturas e arranjos
organizacionais; e c) do impacto financeiro de decisões tomadas na esfera de gestão de
pessoal.
Ainda conforme Farias e Gaetani (ibid), a “profissionalização é um processo permanente, que
5 Palestra sobre “Políticos e Burocratas no Século XXI”, realizada dia 02 de março de 2007, na Escola
Nacional de Administração Pública (ENAP).
demanda contínua capacitação institucional” e que deve estar associado a um conjunto de sete
princípios capazes de assegurar:
1) a institucionalização da preocupação com o foco em resultados, em
substituição à excessiva preocupação com procedimentos;
2) que os conteúdos das capacitações sejam renováveis e devam ser adaptados
para atender a novas necessidades;
3) o desenvolvimento de programas de capacitação que possibilitem uma
mudança de atitude do público alvo na direção de seu próprio autodesenvolvimento;
4) estruturas funcionais e organizacionais que favoreçam o aprendizado
contínuo;
5) estruturas e pessoas capazes de trabalhar com a perspectiva de adaptação
permanente, em função do fato de que o ambiente de mudanças exige
constante readaptação;
6) o desafio de perseguir, sistematicamente, ganhos de produtividade crescente;
e
7) o desenvolvimento e a criação de redes de ensino e aprendizagem que
possibilitem o aprendizado em comunidades de profissionais afins
(comunidades de prática).
CONCLUSÃO
O desenvolvimento sustentável do país e a agregação de valor público e democrático ao setor
governamental brasileiro passam por um processo de profissionalização da Administração
Pública, de modo a prover a necessária agilidade, competência e responsabilização dos
agentes e das estruturas de gestão pública.
Com isso, espera-se que a profissionalização do serviço público, baseada, principalmente, na
generalização de processos meritocráticos, da capacitação continuada e da avaliação de
desempenho (individual e das organizações) contribua para a eliminação de práticas
patrimonialistas, clientelistas e de “rent seeking” e possa elevar os patamares de
racionalidade, de produtividade, de transparência, de abrangência, de qualidade e de
efetividade dos serviços e das políticas públicas.
BIBLIOGRAFIA
FARIAS, Pedro César Lima de & GAETANI, Francisco. “A política de recursos humanos e a
profissionalização da administração pública no Brasil do século XXI: um balanço
provisório”, Lisboa: CLAD, 2002.
GAETANI, Francisco. “Políticos e burocratas no século XXI”, Brasília, 2007 (mimeo).
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO (MPOG), “Boletim
Estatístico de Pessoal - BEP”, nº 126, Brasília: MPOG, out/2006.
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO (MARE),
“Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado”, Brasília: MARE, 1995.
PACHECO, Regina Silvia. “Mudanças no perfil dos dirigentes públicos no Brasil e
desenvolvimento de competências de direção”, Lisboa: CLAD, 2002.
----------------------. “Política de recursos humanos para a reforma gerencial: realizações do
período 1995-2002”, Revista do Serviço Público, Ano 53, Número 4, Brasília: ENAP, outdez/
2002.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Amizade Real

Um grande senhor que soubera amontoar sabedoria, além da riqueza, auxiliava diversos amigos pobres, na manutenção do bom ânimo, na luta pela vida.

Sentindo-se mais velho chamou o filho à cooperação. O rapaz deveria aprender com ele a distribuir gentilezas e bens.

Para começar, enviou-o à residência de um companheiro de muitos anos, ao qual destinava trezentos cruzeiros mensais.

O jovem seguiu-lhe as instruções.

Viajou seis quilômetros e encontrou a casa indicada. Contrariando-lhe a expectativa, porém, não encontrou um pardieiro em ruínas. O domicílio, apesar de modesto, mostrava encanto e conforto. Flores perfumavam o ambiente e alvo linho vestia os móveis com beleza e decência.

O beneficiário de seu pai cumprimentou-o, com alegria efusiva e, depois de inteligente palestra, mandou trazer o café num serviço agradável e distinto. Apresentou-lhe familiares e amigos que se envolviam, felizes, num halo enorme de saúde e contentamento.

Reparando a tranqüilidade e a fartura, ali reinantes, o portador regressou ao lar, sem entregar a dádiva.

- Para quê? - confabulava consigo mesmo - aquele homem não era um pedinte. Não parecia guardar problemas que merecessem compaixão e caridade. Certo, o genitor se enganara.

De volta, explicou ao velho pai, particularizadamente, quanto vira, restituindo-lhe a importância de que fora emissário.

O ancião, contudo, após ouvi-lo calmamente, retirou mais dinheiro da bolsa, dobrou a quantia e considerou:

- Fizeste bem, tornando até aqui. Ignorava que o nosso amigo estivesse sob mais amplos compromissos. Volta à residência dele e, ao invés de trezentos, entrega-lhe seiscentos cruzeiros, mensalmente, em meu nome, de ora em diante. A sua nova situação reclama recursos duplicados.

- Mas, meu pai - acentuou o moço -, não se trata de pessoa em posição miserável. Ao que suponho, o lar dele possui tanto conforto, quanto o nosso.

- Folgo bastante com a notícia - exclamou o velho.

E, imprimindo terna censura à voz conselheiral, acrescentou:

- Meu filho, se não é lícito dar em dia aos sãos e esmolas aos que não precisam delas, semelhante regra não se aplica aos companheiros que Deus nos confiou. Quem socorre o amigo, apenas nos dias de extremo infortúnio, pode exercer a piedade que humilha ao invés do amor que santifica.

Quem espera o dia do sofrimento para prestar o favor, muita vez não encontrará senão silêncio e morte, perdendo a melhor oportunidade de ser útil.

Não devemos exigir que o irmão de jornada se converta em mendigo, a fim de parecermos superiores a ele, em todas as circunstâncias.

Tal atitude de nossa parte representaria crueldade e dureza. Estendamos-lhe nossas mãos e façamo-lo subir até nós, para que o nosso concurso não seja orgulho vão.

Toda gente no mundo pode consolar a miséria e partilhar as aflições, mas raros aprendem a acentuar a alegria dos entes amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e sem inveja no coração.

O amigo verdadeiro, porém, sabe fazer isto. Volta, pois, e atende ao meu conselho para que nossa afeição constitua sementeira de amor para a eternidade.

Nunca desejei improvisar necessitados, em torno de nossa porta e, sim, criar companheiros para sempre.

Foi então que o rapaz, envolvido na sabedoria paterna, cumpriu quanto lhe fora determinado, compreendendo a sublime lição de amizade real.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Alvorada Cristã. Ditado pelo Espírito Neio Lúcio. Rio de Janeiro, RJ: FEB.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"EDUCAÇÃO BANCARIA"

Salvador, 22 de setembro de 2009.
ARGUMENTO PÓS-GRADUAÇÃO.
DARLAN RODRIGUES FIGUEIREDO DE JESUS.
TURMA 04 DE GESTÃO PÚBLICA.
Ação Para Liberdade, p.09. Paulo Freire.
MONTALVÃO, Alberto. A Psicologia nos Negócios 2ª ed. São Paulo, 1980.

RESENHA OU RESUMO CRITICO.
Por Darlan Figueiredo*

O texto trás em seu conteúdo a importância do despertar para o ato de estudar e suas dificuldades. O autor usa o termo “educação bancaria” para designar aquele tipo de educação que se interessa apenas pela memorização mecânica do conteúdo narrado, ou seja, que entendo como estudo por necessidade caracterizando assim quase que um estudo obrigatório, geralmente seguido de algum tipo de avaliação, e o que é pior, são avaliações que não “avaliam”.
Esse comportamento de falta de comprometimento do educando é um assunto bastante delicado com inúmeras reflexões negativas para o presente momento e futuro também, tendo como exemplos profissionais não bem preparados. É passar da posição de objeto, para a posição de sujeito, é procurar lê entender, compreender, buscar novas fontes de pesquisas, confrontarem idéias, expressar opiniões, ou seja, não ser apenas passivos de opiniões, sermos também ativos, construtores de idéias.
O Professor e Escritor Alberto Montalvão, com mais de 500 publicações abrangendo varias ciências, em um dos seus livros A Psicologia nos Negócios, relata que “Quando o individuo pensa, analisa, investiga e compara, produz idéias aplicáveis as suas necessidades” (p. 11).
O texto trás ainda o quanto é necessário o exercício de uma boa leitura, da criação da relação não necessariamente amistosa do leitor/autor/livro, de se questionar sobre ou aquela leitura, de transcender entre os mundos do circulo da leitura em tempos e espaços diferentes transparecendo não que necessário, mais seria interessante com o momento atual em que vive, ou viveu, ou ainda vai viver.
Estar atento aos detalhes do texto criando uma espécie de arquivo usando palavras – chaves, palavras centrais do texto, palavras que possa te levar a outra reflexão, links é também de grande importância para a construção do conhecimento.
O autor desse texto Ação para pensar, Paulo Freire um educador brasileiro que se destacou por seu trabalho voltado na área da educação popular com importantíssimas publicações como por exemplo Fazer escola conhecendo a vida de 1986 revolucionando os métodos de ensino nos centros escolares expressou um excelente texto pelo seu conteúdo de grande importância e necessidade de reflexão, por tratar-se de um problema já identificado mais complexo de ser resolvido, é um texto que a meu entender, deveria circular nas escolas de todo o nosso pais despertando em nossos aprendentes a importância e a necessidade do estudo e da leitura consciente e interpretativa formadora de opinião.
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* Bacharel em Administração de Empresas estudante do curso de Pós-Graduação em Gestão Publica.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A ética a meu ver.

Todo conteúdo explicito em nossas reuniões foi de grande acalanto para a afirmação da palavra, do conceito, suas derivações e origem ou etimologia, do termo ética. A meu ver, uma palavra polidimensional devido a sua abrangência, alcançando todas as camadas sociais sem distinção de raça ou cor. Todos possuem seus códigos ou costumes que consideram éticos.

Esses códigos ou costumes éticos considerados cabíveis dentro de cada comunidade parece ser simples, ou seja, saber o que é certo ou errado, moral ou imoral causando assim certa resistência ao comportamento contrario do escrito, fazendo com que o individuo passe a fugir da pressão social imposta pelo comportamento considerado ético àquela determinada classe social. E difícil seguir essas “leis” éticas mesmo dentro de um conselho profissional de um individuo, porque o que é ético ou não, é passível de comportamentos elaborados, situações possivelmente já pensadas sujeitas à punição ou não, são atitudes escritas, programadas, coisa que não pertence ao pensamento humano, que é à programação.

É importante considerar que a ordem humana não é natural como é, por exemplo, a ordem existente na comunidade das formigas ou das abelhas. Essas comunidades desenvolvem uma serie de comportamentos de reação e adaptação à natureza. Assim criam uma ordem que permanece ao longo do tempo, porque é produzida pelos comportamentos naturais, herdados geneticamente e passados de geração a geração. A ordem humana é bem diferente. Ela é artificial. O homem não recebe pronta, como herança genética. Ele tem que inventa - lá, constituí-la e reconstituí-la; dar-lhe uma forma satisfatória ao atendimento de suas necessidades e aspirações, que mudam ao longo da história. Por isso mesmo, na sociedade atual, a ordem é tão diferente daquela vivida pelos homens da antiguidade. (GONÇALVES; WYSE, 1996, p. 10)


Por isso a questão da ética nas esferas sociais é um assunto que desperta grande atenção e preocupação devida a sua importância no desenvolver e desenrolar do comportamento do homem na sociedade. Está mais associado a dar limites, dar régia a essa impulsão não prevista ao comportamento do homem.

Impor limites é uma das principais conseqüências das imposições éticas, seguida é claro de punições, e punições que venham a ferir o ego do individuo, se não, não surtem efeito, é uma característica humana, é perder para aprender. É perder o emprego, a saúde, a boa convivência com o vizinho, perder a confiança no próximo. O aprendizado não esta diretamente relacionada com a perda ou prejuízos, mas ajuda a acelerar o despertar e compreensão do fazer o certo ou errado, o correto ou incorreto, ser justo ou injusto.

Já sabemos que a atitude exterior reage sobre a moral e cria disposições idênticas. Portanto cuide do seu exterior. Zele pela nitidez da sua aparência, pelo bom aspecto de sua individualidade física. Qualquer incorreção, qualquer desordem, qualquer negligência, deverá ser retificada. (MONTALVÃO, 1980 p.122)

Conscientizar as pessoas que “as atitudes que tomamos mostramos quem somos” é de eficaz e eficiente importância para o bom caminhar da ética e da cidadania. Ser ético é saber separar a razão da emoção, ser capaz de ser percapaz nas tomadas de decisões, agir com punho na necessidade, mais também abraçar na hora da caridade é manter o equilíbrio ser passível e impassível, mas principalmente ser verdadeiro com você mesmo.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Isso é jeitinho brasileiro? Não isso é Brasil.

O jeitinho brasileiro é um modo de agir que implica num modo de ser do corpo e num universo conceitual que lhe é próprio. A compreensão deste universo favorece o aproveitamento do melhor da nossa cultura popular e o desenvolvimento de uma filosofia situada, que é totalmente descaracterizada pela grande mídia, ou seja, desvirtuar, ou desfavorecer algo em troca de alguém ou em troca para aquém, com objetivo de facilitar pedidos e negociações que nem sempre possui um senso comum para as partes.

Por que facilitamos um possível pedido apelativo de pessoas que nem conhecemos que relatam inúmeras necessidades e dificuldades para realização de uma atividade? Facilitamos visando uma possível necessidade própria seja ela premeditada ou não ou caracterizando assim a troca e facilitação de favores talvez com objetivo comum ou não entre as partes.

Geralmente a troca ou facilitação de favores vem seguida de uma futura relação com troca de números de telefones, e-mail alimentando assim uma rede podendo ser restrita entre esse pequeno relacionamento ou até se estendendo para diversos fins, ou seja, eu conheço alguém, que conhecem outrem.....

16 Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruiria a te mesmo? Eclesiastes Cap.7, s.16.

17 Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora do tempo? Eclesiastes Cap.7, s.17.

Será que o jeitinho brasileiro descaracterizado pela mídia segue aos ensinamentos bíblicos e aos legados supostamente escritos e descritos através dos seguidores de Cristo.? Se sim não a nada de errado nisso, pois foi Jesus que ensinou nosso vetor, nosso grande mestre em todos os sentidos.

Quer dizer, se a norma impede a solução para uma verdadeira necessidade, dane-se as normas. A burocracia que massifica a sociedade, que às vezes prejudica até quem a faz prevalecer é uma das principais causas da pratica do marginalizado jeitinho brasileiro.

São senhas, prazos, protocolos, horário de almoço de ata 3 horas em repartições publicas, um conjunto de fatores que caracterizam a necessidade de furar o sistema que em sua grande maioria esta falido e ultrapassado. E com o reconhecimento de responsáveis imediatos que se solidarizam e facilitam as causas para a sociedade em partes não podendo ser generalizado viabiliza a realização das atividades o jeitinho brasileiro é um mal necessário para destravar o sistema.

Por exemplo para registrar uma firma num cartório primeiro você pega uma senha, preenche uma ficha esclarecendo os motivos e aguarda até 30 dias para ter a sua firma reconhecida para somente declarar que não possui bens a receita federal, isso é um abuso de tempo.

Para burlar todo esse processo é necessário um apelo emocional com relatos tristes ou de urgência tentando fazer o funcionário se sentir na mesma situação, persuadindo, idealizando valores afetivos para concretizar uma necessidade que lhe é de direito.

Isso é jeitinho brasileiro? Não isso é Brasil.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A ética é pessoal mais pode ser transferível.

Acredito que a ética seja ela pessoal ou profissional é reflexo do meio no qual o individuo esta inserido. Costuma-se observar pessoas recriminando as outras com colocações do tipo; isso não é ético! Fácil não! Será que é ético recriminar a recriminação da falta de ética?
A ética familiar, profissional, a ética na política, nos meios de comunicação e em outros canais dependem de uma ética imprescindível que é a pessoal. É a ética pessoal que vai determinar o perfil através de ações comportamentais desse individuo, de quem ele sofre influência, de onde ele veio e com que vive, seus gostos costumes, é esse conjunto de relações que forma a ética e a moral do individuo.
Seguir um protocolo com um título de ética profissional no seu trabalho em necessidade é relativamente fácil e moral, mas não é verdadeiramente ético. É o professor que só leciona o determinado pela secretaria, se omitindo de toda outra qualquer atividade, é o médico que não encara o paciente, quase não te examina e mesmo assim tem um diagnostico contundente, são exemplos de ética profissional seguindo um protocolo deixando de lado a ética pessoal, consequentemente os profissionais que fazem essa separação não são bons profissionais são éticos e morais parcialmente.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

TEXTO MOTIVACIONAL

Em direção a um novo amanhecer
Aguardo, eu nessa fria madrugada, mas aconchegante
Tenho ao meu lado a minha família
Conto as horas para a chegada de um novo sol
Entre sonhos, cochilos e ilusões
Vejo meu passado
Como construí esse futuro próximo
Das batalhas que venci
Do caminho que percorri
Da vitória que está prestes a chegar
Há! Amanhã o sol brilhará
Mas brilhará como nunca
Amanhã será entregue a mim
A honra e a glória da vitória
Mais um passo, um estágio, uma fase
Amanhã vai ser diferente
Serei outra pessoa para a sociedade
Mas a mesma para a comunidade
Mas com personalidade, fé e reconhecimento por todos que me estenderam a mão e me apoiaram
E após esse amanhã
Vou à busca de mais um inesquecível amanhecer.
DARLAN FIGUEIREDO

APRENDENTES, A ESCOLA E O CORPO DOCENTE.

Será que realmente a deficiência do ensino público esta atrelada somente a professores mal remunerados e qualificados, sem comprometimento com a ética e missão da profissão? Ou a culpa pertence à metodologia encaminhada pela Secretaria de Educação, decidida por um grupo que representa um todo, mas que não compartilham as idéias dos outros sendo esse o meu ponto de vista, após relatos.
Existem padrões pré-estabelecidos pelo MEC para o funcionamento da escola, como espaço para o lazer, atividades físicas ou cursos interdisciplinares, mas não é isso que observamos em grande parte das escolas públicas. Esses fatores descritos são bastante participativos na deficiência do ensino público, porém o maior vilão espelhando-se como vítima é o próprio aluno. Alunos esses geralmente moradores dos anexos da cidade, quase que excluídos parcialmente do contexto social, que têm como espelho pais, vizinhos, tios, primos, oriundos de uma pratica desfavorecida, ou seja, tomando como exemplo o abandono da escola para labutar maturamente em busca de sustento familiar.
Existem ainda os pais, tios, primos que exigem que seus filhos pratiquem o ato de ir à escola, obrigando-os sem se quer procurar despertar e demonstrar nos mesmos a importância que os estudos terão em suas vidas futuras, claro que não se trata de um caso generalizado mas é bem comum essa relação.
Em visita a uma escola pública na cidade de Salvador-BA pude perceber um perfil de aluno que muito me chamou a atenção. Eram alunos preocupados somente com a sua aparência física, sua roupa, seu cabelo, seu tênis, da mesma maneira as garotas camisas justas, umbigo de fora, calça jeans colada no corpo sem ao menos carregar uma caneta quem dirá o caderno, livro então é brincadeira!!!!
Parcialmente utilizam o espaço da escola para interagirem, como se não bastasse o MSN, mas a necessidade de troca de calor humano, principalmente a fase da puberdade que empurra e impulsiona os mesmos para o contato corpo a corpo, o espaço da escola servia para todos os assuntos menos os relacionados à educação escolar. Adentram a escola falando ao celular, escola essa de 1º Grau que compreende da 5ª a 9ª série, alunos entre 11 e 16 anos, falar com o porteiro, pra quê! Esta ali todo dia mesmo, para mim ficou bem claro que encaravam o ambiente escolar com inúmeros aspectos e possibilidades para realização de atividades desde que não fossem atividades escolares.
A onde esta a culpa, no professor, no aluno na metodologia ou no meio social?

domingo, 26 de julho de 2009

ENDOCOMUNICAÇÃO

Um processo comunicativo exercido principalmente nas grandes organizações devido à complexidade comportamental favorecida pelo grande número de pessoas, com costumes e cultura diferentes interagindo a todo tempo. A endocomunicação é justamente esse elo entre as pessoas através da conversação, sinais, expressões corporais e outros dentro de uma empresa.

Conceito

Endocomunicação ou comunicação interna são as interações, os processos de trocas, nos relacionamentos dentro de uma empresa ou instituição ou também como um conjunto de ações focadas no público interno e que tem como objetivo maior conscientizar funcionários e líderes para a importância do atendimento de excelência ao cliente. A comunicação interna é responsável por fazer circular as informações, o conhecimento de forma verticalmente, ou seja, da direção para os níveis subordinados e horizontalmente entre os empregados do mesmo nível de subordinação. As mensagens nas organizações viajam em quatro direções: para baixo, para cima horizontal e diagonalmente

A comunicação interna é direcionada ao público interno da empresa, é dirigida aos funcionários. Ela é parte fundamental da comunicação integrada e, esta importância reside, sobretudo nas possibilidades que ela oferece de estimulo ao diálogo e á troca de informações entre a gestão executiva e a base operacional, na busca pela qualidade (KUNSCH, 2002, p. 159).


É por meio da comunicação interna que uma empresa recebe, oferece, canaliza informações e constrói conhecimento tomando decisões mais acertadas. A comunicação interna tem o papel de fortalecer o grupo funcional provocando uma maior e melhor interação nas relações interpessoais tornando as mesmas mais comunicativas, desinibidas, confiantes em si mesmas e no grupo refletindo assim num melhor desempenho profissional com satisfação pessoal no ambiente de trabalho.

Um programa consistente de comunicação evita desvios de informação, cria uma cadeia de responsabilidade e capacita o colaborador como multiplicador consciente dos principais objetivos da empresa, formadores de opiniões responsáveis interagindo com as responsabilidades adquiridas por ele.

Dentro de qualquer organização, alguns indivíduos temais influencia que outros, independentemente de sua autoridade formal. Esses indivíduos são chamados de formadores de opinião, porque freqüentemente são capazes de influenciar informalmente outros membros da organização. Estes indivíduos podem se pró-ativos (dão opinião sem serem solicitados) ou reativos (esperam até que lhe sejam perguntados) em seus atos. Indiferentemente ao seu estilo preferido esses indivíduos são bastante poderosos na tomada de decisões da organização (BOWDTCH; BOUNO, 1992, p. 92).


Trabalhar a comunicação interna é muito mais que informar funcionários das decisões da diretoria e das novas regras que devem ser observadas para o comportamento em situações diversas. Exige sensibilidade para perceber que o dialogo não deve ser procurado apenas em situações emergenciais e que manter a credibilidade dos empregados na organização é uma atitude democrática que contribui para a harmonia na relação capital/trabalho, líder/liderado, empresa/empregado.