quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Endocomunicação como vetor pessoal.

Por Darlan Figueiredo*

A comunicação interna ou endocomunicação está diretamente relacionada com a satisfação do indivíduo através da ferramenta motivacional. É responsável pelo desempenho do profissional, identificando o perfil adequado, envolvendo o profissional na participação dos processos de mudanças que ocorrem na organização. Pela capacitação de seus funcionários com o incentivo ao estudo, contribuindo de maneira parcial ou em outros casos de maneira até integral na formação do seu profissional que por decorrência irá implantar melhorias na sua área de atuação, podendo contribuir também em outros setores porque vai passar a ter uma visão mais ampla da realidade mercadológica. E com certeza a empresa só tem a somar positivamente ganhando a empresa e ganhando também o funcionário.

Existem processos para a empresa agir como vetor pessoal, com cursos, palestras, indiacando o funcionário do mês, ou destaques em atividades extra profissional, apoio e incentivo ao esporte, informativos e jornais, murais esses últimos com um pouco mais de atenção, eles devem ser democráticos respeitando opiniões e razões de todo o meio corporativo.

O funcionário é visto como parte de uma engrenagem que não pode quebrar e deve sempre dar lucro, ou seja, sempre produzir para trazer resultados para a empresa. Mas uma engrenagem precisa de manutenção periódica para não quebrar e está sempre dando lucro.

Do mesmo jeito acontece com o funcionário no qual sua manutenção é a capacitação, melhorias do ambiente, ter sua cultura social levada em conta, adequação a cargos de acordo com perfil e valorização pessoal.

Para que esforços individuais possam convergir rumo a uma finalidade comum, sua interdependência exige coordenação, que passa ela própria pela comunicação ou pela troca bilateral de informações. Uma empresa para ser viável ao longo do tempo exige planejamento o qual não pode existir sem comunicação e sem informação.

Uma vez identificadas as competências organizacionais de uma empresa, é necessário levantar quais são os conhecimentos, habilidades e atitudes que seus empregados devem possuir, e que os capacitem a contribuir para a realização dos objetivos estratégicos o alcance de resultados e concretização da visão de futuro da organização.

Segundo Mañas (2007, p. 52), uma empresa é constituída de indivíduos que trabalham juntos para realizar qualquer atividade que não poderia ser feita individualmente; é a noção de sinergia. A união faz a força, ou a soma de dois mias dois é igual é a cinco.

A endocomunicação veio para quebrar esses paradigmas. As empresas que adotam este processo de humanização e valorização pessoal funcionam como uma comunidade consciente, um organismo vivo, onde tudo faz parte de um só objetivo e uma missão ligada à empresa

A comunicação interna é um fator estratégico para o sucesso das organizações, porque atua principalmente em três frentes:

É fundamental para os resultados dos negócios, ou seja, uma equipe bem preparada e integrada expressa retorno significativo nos resultados da empresa,é um fator humanizador das relações no trabalho, isto é demonstrar preocupação com o bem está do seu funcionário no ambiente de trabalho e familiar, consolida a identidade da organização, o que significa o funcionário comprometido com a empresa.

O investimento no maior ativo da empresa multiplicará seus ativos na mesma proporção da conquista do mercado. É possível para as organizações colaborar com os homens para a retomada do papel de sujeito das transformações, visto que ela é uma estrutura social e, portanto, obra desses mesmos homens.

Comunicação é a transferência de informação e compreensão de uma pessoa para outra. Em uma forma de atingir os outros com idéias, fatos, pensamentos, sentimentos e valores. Ela é uma ponte do sentido entre as pessoas de tal forma que elas podem compartilhar aquilo que sentem e sabem. Utilizando esta ponte, uma pessoa pode cruzar com segurança o rio de mal entendidos que muitas vezes a separa (DAVIS; NEWSTRON, 2004, p. 4).

* Bacharel em Administração de Empresas estudante do curso de Pós-Graduação em Gestão Publica.

REFERÊNCIAS:

DAVIS. KEITH, NEWSTRON. W. JOHN. Comportamento humano no trabalho. Uma abordagem organizacional. Pioneira. São Paulo, 2004.

MAÑAS, Antônio V. Administração de Sistemas de Informação. 7 ed. Érica. São Paulo, 2007.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

UM NOVO AMANHECER.

Em direção a um novo amanhecer
Aguardo, eu nessa fria madrugada, mas aconchegante
Tenho ao meu lado a minha família
Conto as horas para a chegada de um novo sol
Entre sonhos, cochilos e ilusões
Vejo meu passado
Como construí esse futuro próximo
Das batalhas que venci
Do caminho que percorri
Da vitória que está prestes a chegar
Há! Amanhã o sol brilhará
Mas brilhará como nunca
Amanhã será entregue a mim
A honra e a glória da vitória
Mais um passo, um estágio, uma fase
Amanhã vai ser diferente
Serei outra pessoa para a sociedade
Mas a mesma para a comunidade
Mas com personalidade, fé e reconhecimento por todos que me estenderam a mão e me apoiaram
E após esse amanhã
Vou à busca de mais um inesquecível amanhecer
DARLAN FIGUEIREDO.

COMUNICAÇÃO INTERNA.

A comunicação é um principio básico para a convivência do homem em sociedade. Da mesma forma acontece nas empresas, que são dirigidas e movidas por esses homens que compõem a sociedade. A comunicação é o caminho para o entendimento, resolução e concretização de assuntos não sendo esses somente de cunho empresarial, mas também de prepostos sociais.

As empresas devem implantar uma política de comunicação que valorize seu público externo e principalmente interno, como pesquisas internas, levando em consideração a satisfação e o bem estar do profissional buscando trazer um ambiente harmonioso e confortável para seus funcionários, motivando-os para realização de suas atividades com maior comprometimento.

A comunicação interna reforça a instrução profissional, auxilia o desempenho da área de recursos humanos, ajuda a desenvolver talentos e fortalecer os desvios de informação, capacita o funcionário como multiplicador consciente dos princípios e objetivos da empresa.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

PASTORES OU ADMINISTRADORES.

PASTORES OU ADMINISTRADORES.
Por Darlan Figueiredo*
Será que se trata de uma nova tendência do mercado, ou trata-se de um segmento que vem se lapidando e se apresentando com mais força com o passar dos anos?
A igreja denominada por seus seguidores de evangélicas, como se as outras igrejas a exemplo da católica também não pregassem o evangelho, vem tendo uma crescente participação na sociedade principalmente nas classes C,D, e E. Seus lideres, os pastores, que nem sempre dominam as palavras ditadas por cristo ou conseguem interpretar a escrita narrada na bíblia, que em suas inúmeras faces tem uma particuralidade, uma escrita complexa e que exige certo grau de conhecimento exigindo do leitor bastante atenção no quesito ler e entender.
Segundo Montalvão (pag. 17, 1982) as palavras gestos etc, produzem no ouvinte pensamentos, sentimentos e imagens não pela predisposição ou momentâneo estado de animo da pessoa que ouve, mas por efeito da confiança que ela deposita no orador pela arte com que este robustece a impressão a produzir mediante enérgica repetição e um hábil entrelaçamento de suas afirmativas referentes às sensações, pensamentos e sentimentos já existentes.
Será que esta ai o segredo do aparente negócio bem sucedido para o pastor e sua igreja com maior evidencia a persuasão?
Corromper a opinião própria massificando informações, ou seja, pregações atormentando os seguidores fazendo com que os mesmos venham a tornar-se fieis da igreja alimentando a máquina religiosa que movimentam grandes números ostentando das mais simples aos grandes templos através das contribuições de seus “clientes”.
Pode esta ai um remédio para as empresas, Lideres religiosos! Não tão éticos mais do que importa se houver resultado, lideres bastante persuasivos, são valores não seguidos mesmo por essas corporações.
Lideres devem ser persuasivos mais extremamente éticos. A persuasão é uma ferramenta indispensável para transmitir os valores orgânicos e mecânicos que movem e sustentam uma empresa, sendo assim a transmissão de princípios como respeito a opinião e as necessidades dos liderados é que evidenciam uma corporação, a democracia, os valores pessoais devem acima da lucratividade e produtividade serem respeitadas.
* Bacharel em Administração de Empresas estudante do curso de Pós-Graduação em Gestão Publica.

terça-feira, 9 de março de 2010

A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS PELO MUNDO

ARGUMENTO PÓS-GRADUAÇÃO
GESTÃO PÚBLICA T-04
DARLAN RODRIGUES FIGUEIREDO DE JESUS
PROFESSOR: AMILTON

Marcio Renan Hamel. Movimentos sociais e democracia participativa.

A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS PELO MUNDO.
Por Darlan Figueiredo*

O texto Movimentos sociais e democracia participativa de Marcio Renan Hamel, Bacharel em Direito pela UPF, Advogado, Bacharel em Filosofia pela UPF, Especialista em Direito Privado UNIJUÍ, Mestre em Desenvolvimento UNIJUÍ, professor de Hermenêutica e Argumentação Jurídica, Introdução e Teoria Geral do Direito pela UPF/RS, professor pesquisador do Grupo de Pesquisa no CNPQ - Democracia, Estado de Direito e Cidadania da Universidade Federal Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, Brasil trás como base a importância dos movimentos sociais espalhados pelo mundo, das lutas pela desigualdade social, a participação sem distinção do povo em classe ou gênero nas decisões a serem tomadas pelo governo, que a principio era dominado somente pela classe de maior poder aquisitivo e consequentemente de maior influência nas decisões de uma política que beneficiava pequenos grupos formalizando assim uma política absolutista, não democrática, uma política de interesses.

Os movimentos sociais vem para quebrar essas barreiras, buscando substituir o absolutismo pelo totalitarismo com a participação de todos nas decisões e escolha do Estado, sendo através de lutas, campanhas, manifestações trazendo a oportunidade, ou ao menos, buscando a necessidade de expressão para todas as classes, proletariados, clero e nobreza, discutindo as necessidades sócias de cada povo que conhece seu problema desde a sua raiz, podendo contribuir para uma melhor solução do mesmo.

Movimentos estudantis como o Impeachment que derrubou o então presidente do Brasil Fernando Collor de Mello, o devolva meu Bahia, que por mais inexpressível que seja atende as necessidades e características de um movimento social, são movimentos de suma importância na defesa dos direitos igualitários para uma sociedade.

Uma obra que bem caracteriza um movimento social marcante globalmente por mim assistido há pouco tempo foi à filmografia de Richard Attenborough, que relata a representação de um ativista sul-africanês Steven Biko, que lutava pela liberdade de expressão e pregava a igualdade entre os homens, dentre outros problemas tais quais a corrupção do governo e a ação truculenta das forças militares ferindo os direitos humanos, luta que acabava por culminar mais tarde com o apartheid tendo como principal percussor o Nelson Mandela símbolo da luta pela igualdade sócio-racial na África do Sul.

São obras de grande valor sócio cultural, manifestando as origens de gozos que hoje temos, como criação de leis, emendas, decretos, mostrando o verdadeiro valor da necessidade da luta pela democracia, que há séculos e traçada entre as classes sociais e governo ocorrendo até os dias atuais, mascarados por baixos salários, bolsas auxílios, imposição de mercados pelas grandes mídias deixando transparecer uma falsa aparência de bem estar social, em contrapartida obras sem fim como, por exemplo, o metrô de Salvador acaba por lesar quem mais necessita a população mais carente.








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* Bacharel em Administração de Empresas estudante do curso de Pós-Graduação em Gestão Publica.

Referencias.
RICHARD, Attenborough. Um grito de liberdade.1987

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

DIREITOS HUMANOS!

Senhor Bandido.

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinqüente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.

Durante vinte e quatro anos de atividade policial, tenho acompanhado suas "conquistas" quanto à preservação de seus direitos, pois os cidadãos, e especialmente nós policiais, estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito às suas vítimas.

Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois me ensinaram que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.

Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos a arma dele é a primeira a ser suspeita.

Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependências dignas para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.

Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado.

Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.

Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará.
Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.

Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

Autor:
Wilson Ronaldo Monteiro
Delegado da Polícia Civil do Pará