terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fazer incursão policial militar não é brincar de policia e ladrão.

Fazer incursão policial militar não é brincar de policia e ladrão. Por Darlan Figueiredo* Pow, pow, pow você morreu, ou parado você esta preso. Quem na sua infância nunca disse essas frases na brincadeira de policia e ladrão. É, mas a realidade do dia-a-dia da atividade policial militar é bem diferente, é a sua vida e a de seu companheiro que esta em jogo e nossos inimigos no combate não estão de brincadeira, o objetivo da policia e incursionar, fazer a tomada da região e conduzir os elementos responsáveis pela desordem social para o judiciário, já os nossos inimigos só querem é nos matar e ficam se vangloriando quando conseguem. Um curso de formação de soldado combatente da policia militar dura em média 09 meses com excessivos exercícios físicos e treinamentos militar alem de noções de cidadania e estratégias de confrontos urbanos, gerenciamentos de crise, policia comunitária entre outros cursos e o combatente não sai totalmente preparado, deixando bem claro que isso não é exceção dessa profissão assim também ocorre com o advogado em sua primeira defesa, o administrador em seu primeiro plano de negocio, o medico em sua operação. O tempo de formação é suficiente, mas só na área de atuação que vamos conseguir o “macete” jargão bastante usado no meio militar para melhor desenvolver nossas atividades, desde um simples desentendimento familiar a um confronto direto com traficantes. Esse caso que chocou o Brasil do repórter cinematográfico da rede de televisão BAND sem hipocrisia já era de se esperar, em um ambiente de confronto onde os mais bem preparados estavam tendo grandes dificuldades um repórter experiente não poderia se expor daquela maneira, não é necessário ser especialista em segurança publica para saber que aquele não era o momento para acompanhamento cinematográfico. Em conversação com colegas de trabalho nos perguntavas-mos e se fosse o colega o baleado? Será que teria toda essa repercussão da grande mídia? Se olhar-mos para o lado já que ainda não esta atrás para ser classificado passado por estar bem presente em nossas mentes o acontecimento fatídico do combatente da 47ª CIPM que foi alvejado em combate nas mesmas substancias e conseqüências, em incursão policial militar. Uma emissora disse que a causa da morte foi devido ao grosso calibre da arma um fuzil, arma altamente letal usado em guerras, mas o pais em particular o Rio de Janeiro não esta em guerra, só usam as armas de uma guerra. Eu discordo, a culpa foi do sensacionalismo da necessidade da transmissão do descaso da segurança publica do nosso pais. Em quanto bandido não for tratado como bandido cenas como essas se repetiram cada vez com mais freqüência nesse pais. Mas qual o tratamento que bandido merece? Enquanto essa incógnita não houver opções a serem marcadas como respostas o descaso da punição será o caminho da margem e também da nobreza da nossa sociedade.

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