sexta-feira, 17 de junho de 2011

A copa pede salvação em Salvador.

Por Darlan Figueiredo*
A copa do mundo esta ai batendo na porta e o principal palco para realização do grande evento não passa de um canteiro de obras, com questões orçamentárias sendo investigadas, paralisação de funcionários por melhores condições de trabalho, embargos do ministério publico pedindo transparências nas contas, etc. Tenho medo que o projeto da nova Fonte Nova torne-se o metrô de Salvador que acredito que não estará pronto e funcionando até ao inicio da copa e não será surpresa para os moradores da cidade que bem conhece essa novela.

Questões como saneamento básico, saúde, educação e principalmente educação que de alguma forma o governo deveria esta preparando a população para esse inédito evento que vai misturar crenças e costumes de todo um mundo, para a aceitação comportamental a fim de evitar retaliações e preconceitos gerando uma crise, precisamos estar atentos aos nossos visitantes, por exemplo, imaginemos que a nossa população comporte-se como moradores do Pelourinho que enxerga o turismo como uma única e exclusivamente uma fonte de renda superfaturada. Uma fitinha do Senhor do Bonfim R$ 10.00, uma camisa de Irmã Dulce que esta na moda R$ 100.00, é esse comportamento que estamos acostumado a ver no carnaval com os abadas, carnaval e carnaval e copa é copa, fazemos o carnaval a tanto tempo e todo ano é a mesma conversa e no final a cachaçada e a alegria encobre as falhas e grandes falhas que persistem em acontecer na nossa maravilhosa festa a maior do mundo. Não podemos esquecer dos roteiros turísticos, praia do forte, litoral norte, depois é relatado o reflexo da crescente do turismo na cidade e as suas arrecadações, gostaria de saber onde esse dinheiro é aplicado, porque a orla da Ribeira tem mais de 05 anos de abandono Ribeira é ponto turístico ou não? Ou melhor existe tem distinção entre pontos turísticos e turistas nacionais e estrangeiros é a única explicação que enxergo nessa lógica de preciosidade de localidades em Salvador e grande Salvador.

A intenção era apenas falar de um dos problemas que a cidade enfrentará para a realização da copa do mundo como a mobilidade urbana, o transporte público, mas as situações de descasos são tantas que vou parar por aqui, elaborar melhor um texto sem me influenciar pela revolta pessoal de estar vivendo no caos e poder escrever mais objetivamente, prometo que vou tentar falar de um só problema que envolve Salvador e a copa, olha, vou tentar porque saúde, educação segurança, transporte, saneamento andam de mãos dadas . Já pensaram num surto de Dengue em plena copa do mundo ou quem sabe em uma nova greve do Corpo de Bombeiros de Todo País, realmente o Brasil pegaria fogo.

* Bacharel em Administração de Empresas estudante do curso de Pós-Graduação em Gestão Publica.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A maioridade penal e as contravenções das opiniões da sociedade.

A "contravenção criminal" e o menor.

Por Darlan Figueiredo*


Acredito que deve ser revisto o código penal brasileiro quando se refere à menor idade, a certeza da impunidade reflete no comportamento do menor infrator, que esta “pouco se lixando” para seus autos inflacionais, é menor dirigindo, pilotando motocicleta, menor sem qualquer documento que identifique o mesmo e os piores, os que já foram recrutados para to tráfico de drogas, esses sim merecem um pouco mais de atenção. Ai vem às questões sócias, a falta de escola em tempo integral cursos técnicos, os pais que não dão o mínimo de atenção ao comportamento dos filhos restando ao braço forte do estado que é refúgio para o direcionamento da sociedade quando os órgãos competentes responsáveis não executam o que de direito, deixando falhas principalmente na margem social.

Hoje foi relatada uma matéria na TV aratu sobre jovens surfistas de buzú, o responsável pelo sindicato da categoria disse que faltava fiscalização dos órgãos competentes no caso TRANSSALVADOR, STP, o responsável pela STP logo relutou e disse que esse comportamento dos jovens trata-se de um ato de vandalismo e cabe a policia combater e prevenir essa tipo de comportamento, novamente o braço forte do estado na frente de batalha.

É possível a policia esta fora de um contesto do comportamento social, a falta de respeito e compaixão entre a cidadania que é necessária a presença da policia até em uma reunião de pais e mestres nas escolas públicas. Onde estamos ou a onde chegaremos.

DARLAN FIGUEIREDO BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PELA FACULDADE VASCO DA GAMA, POS GRADUANDO EM GESTÃO PÚBLICA.