quinta-feira, 26 de novembro de 2009

REFLEXÃO DO TEXTO ( A SOCIEDADE EM REDE)

ARGUMENTOS PÓS GRADUAÇÃO
DARLAN RODIGUES FIGUEIREDO DE JESUS
CURSO: GESTÃO PUBLICA
TURMA 04
PROFESSOR: HAMILTON CORPETINO



REFLEXÃO DO TEXTO ( A SOCIEDADE EM REDE)


Foi possível observar no texto o grande conteúdo histórico no desenrolar dos fatos, fatos esses que contribuíram direta ou indiretamente para constituição dessa rede que podemos chamar de sociedade, que a meu ver é em sua maior parte é capitalista, ou seja, com o pensamento em maximizar, maximizar, maximizar e só depois o bem estar.

Os avanços tecnológicos são as principais causas da demanda desse estilo de vida imposto pelo capitalismo, governo e grandes investidores que nos impulsionam e inprimem ao consumo não exagerado mais necessário, como por exemplo a derrubada de produtos como o celular para os “MPTUDO”que compacta uma gama, um mix de eventos em um único aparelho, somos seduzidos pela mídia ao consumo por todos os lados e meios de comunicação em uma enorme velocidade possibilitada pelos avanços tecnológicos.

Acredito que hoje ou há algum tempo somos escravos cibernéticos, totalmente dependentes das novas tecnologias que quando utilizada e desenvolvida para o bem só vem a trazer benefícios para a sociedade como, por exemplo, a descoberta para cura de doenças e renovação da vida, o problema está quando esse avanço tecnológico é usado ao inverso do que consideramos progresso tecnológico.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Educação e valorização para a polícia: mais segurança para quem precisa Juliana Barroso *

Uma reforma quase silenciosa está ocorrendo em nossas instituições de Segurança Pública. Assim como as empresas, o Estado determinou que investir e valorizar o capital humano das instituições poderá fazer a diferença no enfrentamento à criminalidade.
Com mais preparo e motivação, os profissionais de segurança pública (policiais civis e militares, bombeiros, guardas municipais, agentes penitenciários e peritos) poderão se adequar às novas demandas da sociedade na área.
Incentivada pelo Governo Federal, que destina cerca de 60% dos recursos da segurança em ações de valorização e educação profissional, a mudança traz um novo modelo de fazer segurança pública comprometido com os direitos humanos e fundamentado no saber acumulado e nos avanços científicos.
Foram aplicados mais de R$ 185 milhões, nos últimos três anos, em cursos presenciais e à distância e de especialização que ajudarão a mudar a cultura policial.
Os currículos das Academias, que já não comportam mais a truculência, o senso ordinário e o improviso, estão passando por um processo de revisão e avaliação.
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, orienta as Academias por meio da Matriz Curricular Nacional, para que elas realizem o mapeamento das competências necessárias para atuação do policial para a construção de uma nova postura do profissional pautada na ética, na técnica e na legalidade.
Essa postura deve ser trabalhada tanto na formação como nos processos de aprendizagem continuada. A formação é o foco, mas a atualização, o aperfeiçoamento e a especialização deverão propiciar também um profissional reflexivo que pense antes de agir, que compreenda que a sua ação tem impactos na vida de outras pessoas e na sua própria vida.
Além de investir em projetos de educação continuada, na modernização das Academias de Polícia mediante a transferência de recursos, também implementou a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública - Renasesp, um projeto que propõe um processo de educação continuada, permanente, democrática e gratuita, a partir da parceria com Instituições de Ensino Superior e a promoção de Ciclos de Cursos a Distância (EAD).
Antes da EAD, era comum encontrar policiais que passaram pouco tempo na Academia e, outros, que há mais de 10 anos não participavam de capacitações. Logo no primeiro ciclo de cursos, mais de 30 mil profissionais participaram.
Com a criação do Bolsa Formação, que garante auxílio de R$ 400 para quem participar dos cursos, o último ciclo de aula teve 180 mil inscrições – encerradas num único dia.
Desde sua implementação em 2005, a Renaesp já disponibilizou 459 mil vagas para profissionais da área em todo o país. Isso significa que quase todo o contingente de 559 mil policiais e bombeiros já participou de pelo menos um curso de ensino á distância ou de especialização
A especialização envolve 66 Instituições de Ensino Superior (IES) com oferta de 82 cursos nas 26 Unidades da Federação. O conteúdo programático além de referendar a Matriz Curricular Nacional está pautado na andragogia e nos princípios dos Direitos Humanos.
A parceria com as IES contribui para a produção cientifica, a fomentação de novos núcleos de pesquisa e a abertura do diálogo entre dois mundos distantes – as Instituições de Ensino Superior e as Academias de Polícia.
Além disso, a Rede dispõem de uma ferramenta para democratizar e socializar o ensino policial - os cursos à distância. A cada 4 meses, a SENASP disponibiliza uma prateleira de 54 cursos que trazem conteúdos que abordam desde Polícia Comunitária à Investigação Criminal.
A partir de uma gestão compartilhada, foi possível institucionalizar grades mistas nas Academias de Polícia, promover o diálogo com a base e incluir todos os segmentos da área. Esse modelo despertou o interesse de incluir países que querem replicar essa tecnologia.
Agora, o desafio é conseguir o reconhecimento do curso de graduação em segurança pública, já que recente pesquisa revelou que 66,9% dos Policiais Civis, 87,2% dos Policiais Militares e 83,4% dos Bombeiros Militares não possuem curso superior. A iniciativa vai ajudar na especialização e oferecer uma alternativa para o profissional se aprofundar na sua área de atuação.
Trata-se de um processo de mudança de cultura que não é sentida, percebida a curto prazo, mas que com certeza mudará o cenário do país, assegurando um novo modelo de fazer segurança pública.
*Juliana Barroso, socióloga, formada na Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas. Trabalha desde 2001 com profissionais de segurança pública e atualmente é diretora de Ensino do Ministério da Justiça

terça-feira, 10 de novembro de 2009

SOU APTO OU NÃO?

Fui submetido a uma avaliação psicológica nesse domingo 08 de novembro, parte de um processo seletivo que participo com o objetivo de tomar posse em uma secretaria publica do meu estado. Uma avaliação psicológica de 04 horas. Uma verdadeira tortura. A prova foi composta de 04 atividades, uma redação com um sugestivo tema “Quem sou eu”, só não se conhece ou se conhecendo pouco ou muito pouco não saberia escrever um mínimo de 15 linhas falando sobre você mesmo, seus gostos, família, amizade, trabalho, estudo, orientação sexual, ou seja, de tudo que esta ao seu redor ou escolher uma dessas orientações e descrever que mesmo assim daria linhas de sobra.

A questão é, me avaliar psicologicamente através de uma redação com o tema “Quem sou eu” dá prá você treinar esse tema uma semana, e em cada dia ser um Eu diferente. Segunda serei um Eu alegre, que adora os amigos, curte praia de montão etc, e na terça ser um cara mal humorado, pacato que prefere a solidão e a companhia de um livro trancafiado no meu quarto.

São esses tipos de avaliação que muito me preocupa e esta até me despertando um enorme interesse em ter o titulo de Psicólogo, ter o poder de julgar e classificar ou seguir e distinguir padrões que enquadram a mente do individuo em um determinado grupo considerado “desequilibrado”, “incapaz”, “lelé da cuca” ou uma pessoa de dupla personalidade aí já doente né.

Eu sei o que eu quero e o que é bom para mim e tenho a capacidade de adaptar-me e me comportar de acordo com o ambiente, com a necessidade do momento, posso ser bastante constante ou inconstante, bom ou mal como qualquer outra pessoa mas a outra qualquer que não é, sabe quem ela é ou quem eu sou.

DARLAN FIGUEIREDO

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Atendimento Público.

Observe como caminha a sociedade. O mais fácil é o mais necessário. Senso de companheirismo, preocupação com o próximo, estar atento as necessidades do próximo são comportamentos que se tornaram descartáveis para esse novo conceito de sociedade.

Os bens e serviços oferecidos pela sociedade que você acredita ter direito que só são conquistados com muita luta e paciência ou você burla, ou você conhece alguém para realizar o seu serviço solicitado, burlando também, é o cumulo, mas esse segundo tem um gosto melhor.

Veja que satisfatório, uma fila em um hospital público que começou a ser formada às 04:00 am, com atendimento previsto para às 07:00 am que no Brasil significa 09:00 am e um esperto que dorme até às 08:00 am, mas conhece um funcionário que seja parte do “sistema” é atendido primeiro que todos, claro o atendimento começa às 09:00 am e ele chegou às 08:00 am está dentro do horário previsto para o atendimento.

E de quem é a culpa? Quem é o esperto? E você é esperto também?

A necessidade de ser mais esperto deixou de ser casual para ser presencial, ou melhor, incondicional. A sociedade que já deixou de acreditar no honesto que é enxergado como um “ser” desconfiado um lobo na pele de carneiro.

Mas a necessidade te obriga a passar por todos esses problemas e ai de você que perca seu belo sorriso e rebolado. Seu bom dia não serve mais, claro quando chegar no guinche para ser atendido já passa das 12:00 pm, o atendente com fome já nem olha na sua cara.

Pronto você consegue marcar a consulta, ao entrar no consultório sua receita ta quase pronta, para ganhar tempo um aviso na porta Captropil, AS e anti depressivos esses já estão esgotados, então escolha uma patologia que o Doutor ainda tenha remédio, e começa a consulta.

-o que você tem meu jovem?
- sinto dores no corpo
- isso e stress

Atestado de 02 dias, uma cartela de Dipirona e resolvido o problema para o médico porque as dores continuaram em você e ele precisa dar conta do resto da fila, ou você esqueceu da fila?

Na saída do consultório pergunto a um funcionário onde ficava o banheiro? E o mesmo me respondeu que acredita ser para lá, é seu local de trabalho e o mesmo não tem certeza da localização do banheiro.

Vêm à tona assuntos como ética profissional educação, formação profissional e pessoal, perfil, apoio dos gestores e colaboradores com seus funcionários deixando muitas perguntas no ar, mas, sem nenhuma resposta.

Esse é o quadro do atendimento nos hospitais públicos em Salvador – BA é necessário um acompanhamento mais enérgico dos gestores, os funcionários se prendem a estabilidade para desestabilizar o sistema.

DARLAN FIGUEIREDO.